domingo, 28 de junho de 2009

oi

"Dar de si o melhor que se tem em favor de uma crença, ou de uma causa é, talvez, a forma mais alta de receber. O lucro, para os que atendem ao chamado de uma missão, não se traduz no auferimento de vantagens, mas na alegria consoladora de servir e realizar-se. Enganam-se os filisteus quando medem o sucesso na vida pelo sucesso no mundo. Bom é ser fiel a si mesmo, subtrair do malbarato da vida as riquezas interiores do sentimento. Dar de si, sem trair a si, eis a questão. Ninguém empobrece quando dá sem receber, pois ninguém tira o que Deus concedeu. O que se perdeu não era nosso; a gente só perde aquilo que não se tem".
(Desembargador Mário Moacyr Porto.)



Eu sempre admirei muito as pessoas que dão tudo de si sem cobranças, quando o prazer de servir anula qualquer sentimento que exija a troca. Sempre admirei, mas quase nunca – achei que ‘nunca’ ficaria muito pesado – fui assim. Por diversas vezes conversei com alguns amigos sobre tal assunto, sobre o quanto almejo algum dia chegar, pelo menos, bem perto disso, e no mesmo momento vi quão longe me encontro desse objetivo, porque eu simplesmente travo. Travo, e permaneço assim até que alguém tome alguma atitude a respeito. Às vezes meu desejo ultrapassava até a vontade de servir sem ter a certeza da resposta: eu não queria a resposta. Achava que quando atingisse esse estágio eu me tornaria livre, imune à indiferença, mas foi aí que comecei a pensar, quando há uma completa ausência de sentimento de alguma parte o prazer em oferecer ainda existe ? Será que existe alegria em ser assim, “masoquista” ? Bom, considerando todos os tipos de pessoas que há no mundo com certeza deve existir. Contudo, se existe mesmo alguém que sinta satisfação em doar-se por inteiro, mesmo sem obter qualquer resposta da outra parte, essa pessoa já lucra. Acredito cada dia mais que o homem realiza tudo aquilo que de alguma forma oferece retorno, e a atitude altruísta seria, então, uma ‘farsa’, pois se algum benefício oferecesse não seria completamente feita sem uma visão recíproca. Portanto , mesmo inconscientemente, nós tiramos algum proveito das ações que realizamos, mesmo que o retorno não seja direto (apesar disso devemos praticá-lo, pois sempre encontraremos uma falha e dentre tantas, essa é a mais aceitável); acho que a 3º lei de Newton não se aplica de melhor forma que essa. E apesar da dor que poderia proporcionar e a incerteza do “fim não compensar o meio” seria interessante ter uma experiência assim, pra comprovar a teoria.
Às vezes, queria voltar a pensar assim, e não enxergar tudo como benefício mútuo; poder dizer: vale a pena se doar às pessoas, de verdade.

ps: ninguém vai entender.

sábado, 27 de junho de 2009

eu

"Às vezes, se você dá corda demais no relógio, ele não desperta...
Charlie Brown: Somos todos um pouco assim, Sally. "


Me deram corda demais...

domingo, 21 de junho de 2009

Cultura

Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylor para designar o todo complexo e metabiológico criado pelo homem [1]. São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identifica uma sociedade. Explica e dá sentido a cosmologia social, é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.


Bom, há uns dias um professor do meu cursinho resolveu criticar um gênero musical que, obviamente, não o agrada muito, e aí eu comecei a pensar ( haha ) como os gostos variam – ainda bem – e como é da “natureza” do ser humano criticar tudo que não o convém, que não faz parte do seu ciclo. É aí que entra a cultura. E como cultura, não podemos criticar, pq é uma grandeza “adimensional”, não tem unidade de medida. Cada sociedade possui um tipo de costumes e crenças e não devemos de forma alguma criticá-los, mesmo que não concordemos com eles. Hipoteticamente, digamos que uma pessoa odeie “forró” e aprecie outros tipos totalmente opostos. Essas pessoas – com exceções, claro – tendem a criticar a letra, o ritmo, o ambiente, tudo que envolve a música. Esse raciocínio tende a se unir com outra concepção, sobre a influência do meio na vida de uma pessoa; como já dizia Rousseau: “o homem nasce bom e a sociedade o corrompe”. Isso explica quase todo comportamento humano, até porque muitos homens-bomba entregam suas vidas em nome de uma religião. Tudo isso está inserido na cultura, no meio de um povo. Se você foi criado em um ambiente que estimula esta prática, nada mais natural se adaptar e fazer parte dela. Você nasce, cresce e passa parte da vida num local com certos costumes, e quando descobre que o resto do mundo se opõe você acredita que eles que estão errados. Quando nossa visão é limitada queremos inserir tudo na nossa forma de pensar, o que não é coerente, considerando as 6 bilhões de pessoas no mundo com 6 bilhões formas de pensar. Nós, por exemplo, que temos um ideal antagônico em relação à tal ato ( suícidio por “justa causa” ) achamos aquilo absurdo. Veja: não estou fazendo apologia à nenhum tipo de suicídio, mas sim tentando entender pq existem pessoas assim e pq elas não se acham erradas. Não temos nenhum direito de tirar a vida, não importa o que essa pessoa fez. Temos o direito de castigá-la, de puni-la. Devemos saber distinguir de forma inteligente a tênue linha que une a cultura à loucura.E aí você me pergunta: mas não é loucura tirar a vida de alguém só pq vc acredita verdadeiramente que esse é o certo? Não cabe a mim responder essa pergunta, pois o q defendo não é a ação e sim a interferência de um ambiente repleto dessas ações na vida de uma pessoa, até pq se um homem bomba decide se matar é pq ele não concorda com outra cultura, e é justamente nesse ponto que quero chegar. Num mundo globalizado, “totalmente” ligado, e o homem como um ser social, a homogeinização parcial tem de estar presente, mas sem que um povo perca sua identidade. Refiro-me a homogeinização parcial como uma forma de saber mais sobre algo e respeitar e não de tornar tudo igual. Acho q isso resolveria boa parte dos problemas atuais ( pode até ser ingenuidade minha pensar assim, mas se for preciso de um pouco de ingenuidade para amenizar grandes problemas... que seja. )

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz



"E foi então que apareceu a raposa:
- Boa dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar."


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quinta-feira, 18 de junho de 2009

A útima grande lição



“- Que foi que eu lhe disse sobre a tensão dos opostos? – ele pergunta.

- Tensão dos opostos?

- A vida é uma série de puxões para a frente e para trás. Queremos fazer uma coisa, mas somos forçados a fazer outra. Algumas coisas nos machucam, apesar de sabermos que não deviam. Aceitamos certas coisas como inquestionáveis, mesmo sabendo que não devemos aceitar nada como absoluto. Tensão de opostos, como o estiramento de uma tira de borracha. A maioria de nós vive mais ou menos no meio.

- Parece luta-livre - pondero.

- Luta-livre - ele repete, e ri.

- É. Pode-se definir a vida dessa forma.

- E que lado vence? – pergunto.

- Que lado vence?Ele sorri para mim, os olhos enrugados, os dentes tortos.

- O amor vence. Sempre.”

Esse é um dos trechos preferidos de um dos meus livros preferidos. Fico impressionada com a excessiva carga de sabedoria – se é que pode haver algum excesso em sabedoria – que cada período acima possui. Afinal, o que é a vida se não uma tensão de opostos ? Vivemos sob extremos, tomando decisões cotidianas que juntas moldam nosso caráter, o rumo da nossa vida; e além de tudo isso temos que lidar com as conseqüências dessas decisões, as quais nem sempre correspondem com nossos planos. E a parte mais difícil é essa: quando algo não sai de acordo. Difícil mas prazerosa, pois que graça a vida teria se tudo fosse previamente calculado ? Bom mesmo é procurar soluções repentinas, nos deparar com situações inusitadas, que nos motivem a pensar, a crescer. Que esse lado sempre prevaleça :)

E quanto ao amor, esse sempre vence mesmo e pronto. Mesmo sabendo que não devemos aceitar nada como absoluto.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Tardes precedentes ao vestibular

Sempre gostei de escrever, mas nunca expus meus pensamentos em "blogs", talvez pelo fato de não ter segurança no que escrevo, ou pela forma de como irão reagir ao ler, ou mais ainda pelo angustiante prazer que sempre tive em não compartilhar o que penso, me deliciando de forma singular com as diferentes opiniões que formo sobre cada assunto (?). Primeiramente não gosto de definir um tema, até porque o que escrevo, felizmente - ao meu ver - é muito abstrato, minhas opiniões sobre um determinado assunto variam com muita facilidade, e acabo me perdendo - e gostando, mas há quem não goste da contradição. Sempre admirei pessoas com facilidade de se expressar e de se fazer entender. De que me adianta dizer o que penso se outras pessoas não compreendem ? Esse é meu medo. Como as palavras são poderosas. O dom que mais admiro numa pessoa é a afinidade com as palavras, como queria poder persuadir através delas :) Quão bonito torna-se um texto pela organização das mesmas. Os vocábulos que aqui utilizo podem ser os mesmos de outras pessoas, mas quanta diferença e personalidade eles ganham ao se alinharem. Comparo-as à combinação numérica em matemática. Os mesmos números, e tantas combinações. Algumas tornam-se praticamente ( não gosto de generalizar ) indecifráveis. Contudo, acho que a forma mais clássica de começar um blog é falando de si. Portanto, com meu 'humor' mutável, resolvi determinar um tema, e se fugir, bem, vocês foram avisados. Falarei brevemente sobre mim, mesmo não sabendo como descrever-me bem. Malditas inconstantes em minha vida. Houve um tempo em que as palavras fluiam docemente dos meus dedos, e a dificuldade de expressar-me (quase) não existia. Mas, vejo por hoje, que isso mudou. Apesar de me expressar (emoções) mais facilmente virtualmente, sou muito mais prática pessoalmente. Deve ser porque pessoalmente eu vou falando, não penso muito. Ou penso, mas não tem como voltar atrás se tiver falado algo inapropriado. Me contradigo, corrompo meus pensamentos, mudo de opinião - mas nunca de ideais. Já me perguntei porque sou assim; porque digo que gosto de verde e no mesmo instante não gosto mais. Por odiar tanto inconstantes, acabei me tornando uma, mas creio que a minha instabilidade não prejudica ninguém, diretamente.
Bom, me mudei há mais ou menos 8 meses pra uma cidade que não gosto muito, mas foi a única opção que tive pra"seguir" um sonho. Me sinto muito sozinha e, sinceramente, nunca pensei que sentiria tanta falta de casa; logo eu, que sempre falei mal do meu interior do Maranhão, que não via a hora de morar na civilização hauehaha. Sinto muita falta dos meus pais, meus irmãos ( bocós ), e dos amigos... Ah, os amigos... Apesar de todo mundo falar que eu sou uma pessoa muito fria, estranha e complexa, eu sempre gostei do carinho dos meus amigos, apesar deles não saberem ( abraços liberados, galera ).O que acho estranho é o fato de demonstrar toda hora, não vejo necessidade; mas o ser humano é assim mesmo, né ? Só nós sabemos o que nós pensamos. Parece óbvio, mas na prática a gente esquece disso, e acaba cobrando dos outros o que nós mesmos não oferecemos. Egoísmo ? Talvez. Acho o cérebro uma coisa magnífica, toda aquele "mistério" que envolve as ações, tantas coisas ainda não descobertas... É justamente por isso que agimos dessa forma. Não sabemos o que se passa com a gente, quanto mais com as pessoas que nos rodeiam. Temos medo, medo de não correspondermos às expectativas, medo de sermos enganados. E foi por esse medo que me tornei assim:bicho do mato. Então, minha rotina mudou totalmente, minha vidinha bitolada de Imperatriz, de ir à escola todo dia, dormir à tarde, msn à noite, resolver alguns poucos mínimos exercícios, ir ao basquete ( paixão ), cinema no final de semana... Minha vida mudou do vinho pra água. Aqui tudo é mais difícil, o dia a dia é frenético, quase não tenho tempo livre, exceto pela aproximação das férias, que me permite um tempo livre um pouco maior comparado ao começo do ano. Se soubesse antes da intensa carga de estudos que as pessoas daqui tem tinha me mudado antes - ou talvez nem tivesse vindo esse ano haha. Foi doloroso partir e me acostumar, mas como tudo na vida é feito de mudanças, cá estou eu. Mais feliz que alguns meses atrás, mas contando os dias pra voltar pra "minha cidade".Vou ficando por aqui, e no próximo capítulo irei relatar mais sobre minhas aventuras na terra do technobrega :)

Hello Sunshine

Só pra dar um oi mesmo.