quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Natal...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Às pessoas maravilhosas que ainda não conheci
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Vivacidade
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Final da fila
Escolha um nome. Escolha uma escola. Escolha amigos. Escolha um esporte. Escolha cursos. Escolha uma língua. Escolha a cor do quarto. Escolha roupas. Escolha um animal de estimação. Escolha dois. Escolha uma fruta preferida. Escolha flores. Escolha um perfume. Escolha as melhores amigas. Ache um amor. Dois. Escolha um presente. Escolha uma viagem. Escolha outra escola. Escolha permanecer em um esporte. Ache uma profissão. Escolha uma cidade. Escolha uma nova casa. Escolha os móveis. Escolha os livros. Escolha bolsas. Escolha pessoas novas. Escolha filmes. Escolha músicas. Escolha lugares para frequentar. Escolha uma comida. Escolha um doce. Seja doce. Escolha cortinas. Escolha uma letra. Escolha lápis-de-cor. Escolha relógios. Escolha um corte de cabelo. Escolha um celular. Escolha festas. Escolha dançar. Escolha um sonho. Escolha menos distância. Escolha sorrir. Escolha tapetes. Escolha desenhos. Escolha porta-papéis. Escolha bichinhos de pelúcia. Escolha ideais. Escolha escrever. Escolha correr. Escolha sorvetes. Escolha abraços esmagadores. Escolha beijos na testa. Escolha uma vida.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
As aventuras de Alice no País das Maravilhas
sábado, 3 de outubro de 2009
mapas
domingo, 20 de setembro de 2009
cavalos-marinhos
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quero ser feliz...
Às vezes a gente se acomoda demais à alguma situação, sempre pensando: "um dia melhoro, um dia melhoro" e chega um dia que a gente descobre que nunca vai chegar esse dia, e aí a gente vê que não vai melhorar, e que mesmo se quisesse melhorar não ia mais ter a chance de melhorar. "Dizem que não há nada com que você não se acostume", e você se acostuma a adiar planos, e o comodismo é tão doce e envolvente que é bem provável que o absorva, e aí busca-se uma saída, uma brechinha, como se estivesse num túnel com água até o topo e uma mínima linha horizontal de 8 centímetros de ar; você tem de ficar com a cabeça inclinada tentando deixar só a boca pra fora, mas vez ou outra você engole um pouco d'água; você fica e tenta e resiste por um determinado período, mas depois aquilo te consome de uma forma que não vale a pena lutar por mais 3 horas ou 5 segundos. E é assim mesmo que acontece: quando pressionado você quer voltar atrás, e tenta, mas chega a um ponto que você sabe que isso só vai durar mais 1 mês ou 1 dia. E aí vem o arrependimento, que é uma das piores sensações que alguém pode ter, a certeza de que você não foi suficiente para algo, que foi pouco. E o pior é quando você sabe que pode, que é suficiente, mas que não demonstrou como deveria. Se a gente soubesse antes que um pouco de esforço a mais mudaria tanta coisa... Mas quando se depara, diz: Como que eu deixei chegar nisso ? Consoante o tempo passa, percebemos que apesar das falhas sempre vem o bônus: experiência, sabedoria, prática, e aí não se lamenta mais por aquilo que passou. Às vezes até se agradece pelo que aconteceu: afinal, só podemos equiparar algo se tivermos mais de uma unidade, então temos de ter mais de uma delas de experiência. Eu tinha um final legal mas a Melissa me roubou quando entrou no meu quarto pra conversar.
PS: por favor, não tentem tirar conclusões pq duvido muito que alguém entenda, aliás, tirem-nas, mas esqueçam-nas tão breve quanto.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
regresso
para aprender, para aprender dos doutos
Tem todo o tempo Ítaca na mente
Estás predestinado a ali chegar."
Se alguém entender.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
7 letrinhas
Queria poder voltar ao momento em que conheci as pessoas mais importantes da minha vida, as quais amo inexplicavelmente, momentos que amei inexplicavelmente. É tão injusto e ao mesmo tempo natural, aceitável e triste. Há momentos em que sei que morrerei de saudade, os quais nem aproveito devidamente por causa da dor antecipada que sinto em saber que jamais voltarão. Mas é por isso mesmo que foram bons, porque foram únicos, porque não voltam, indiferentes à duplicação. Só na memória. E às pessoas que fizeram parte desses momentos: obrigada. Afinal: nasci pra solidão, tô só brincando com o destino.
E, então, alguém disse: a saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar.
Mas não volta.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
escolhas
você ter que tomar decisões que te envolvam exclusivamente, imagina quando estas envolvem outras pessoas. Ou melhor, quando a escolha é a "própria pessoa". Quando temos que escolher entre esse 'alguém' e 'você', qual seria o critério que definiria o lado ? Se todos fôssemos optar por um lado, que fosse preferível escolher o próximo. Por vários motivos, até pra ser "certinho". Soa muito mais heróico.
domingo, 5 de julho de 2009
ei
domingo, 28 de junho de 2009
oi
(Desembargador Mário Moacyr Porto.)
Eu sempre admirei muito as pessoas que dão tudo de si sem cobranças, quando o prazer de servir anula qualquer sentimento que exija a troca. Sempre admirei, mas quase nunca – achei que ‘nunca’ ficaria muito pesado – fui assim. Por diversas vezes conversei com alguns amigos sobre tal assunto, sobre o quanto almejo algum dia chegar, pelo menos, bem perto disso, e no mesmo momento vi quão longe me encontro desse objetivo, porque eu simplesmente travo. Travo, e permaneço assim até que alguém tome alguma atitude a respeito. Às vezes meu desejo ultrapassava até a vontade de servir sem ter a certeza da resposta: eu não queria a resposta. Achava que quando atingisse esse estágio eu me tornaria livre, imune à indiferença, mas foi aí que comecei a pensar, quando há uma completa ausência de sentimento de alguma parte o prazer em oferecer ainda existe ? Será que existe alegria em ser assim, “masoquista” ? Bom, considerando todos os tipos de pessoas que há no mundo com certeza deve existir. Contudo, se existe mesmo alguém que sinta satisfação em doar-se por inteiro, mesmo sem obter qualquer resposta da outra parte, essa pessoa já lucra. Acredito cada dia mais que o homem realiza tudo aquilo que de alguma forma oferece retorno, e a atitude altruísta seria, então, uma ‘farsa’, pois se algum benefício oferecesse não seria completamente feita sem uma visão recíproca. Portanto , mesmo inconscientemente, nós tiramos algum proveito das ações que realizamos, mesmo que o retorno não seja direto (apesar disso devemos praticá-lo, pois sempre encontraremos uma falha e dentre tantas, essa é a mais aceitável); acho que a 3º lei de Newton não se aplica de melhor forma que essa. E apesar da dor que poderia proporcionar e a incerteza do “fim não compensar o meio” seria interessante ter uma experiência assim, pra comprovar a teoria.
Às vezes, queria voltar a pensar assim, e não enxergar tudo como benefício mútuo; poder dizer: vale a pena se doar às pessoas, de verdade.
ps: ninguém vai entender.
sábado, 27 de junho de 2009
eu
Charlie Brown: Somos todos um pouco assim, Sally. "
Me deram corda demais...
domingo, 21 de junho de 2009
Cultura
Bom, há uns dias um professor do meu cursinho resolveu criticar um gênero musical que, obviamente, não o agrada muito, e aí eu comecei a pensar ( haha ) como os gostos variam – ainda bem – e como é da “natureza” do ser humano criticar tudo que não o convém, que não faz parte do seu ciclo. É aí que entra a cultura. E como cultura, não podemos criticar, pq é uma grandeza “adimensional”, não tem unidade de medida. Cada sociedade possui um tipo de costumes e crenças e não devemos de forma alguma criticá-los, mesmo que não concordemos com eles. Hipoteticamente, digamos que uma pessoa odeie “forró” e aprecie outros tipos totalmente opostos. Essas pessoas – com exceções, claro – tendem a criticar a letra, o ritmo, o ambiente, tudo que envolve a música. Esse raciocínio tende a se unir com outra concepção, sobre a influência do meio na vida de uma pessoa; como já dizia Rousseau: “o homem nasce bom e a sociedade o corrompe”. Isso explica quase todo comportamento humano, até porque muitos homens-bomba entregam suas vidas em nome de uma religião. Tudo isso está inserido na cultura, no meio de um povo. Se você foi criado em um ambiente que estimula esta prática, nada mais natural se adaptar e fazer parte dela. Você nasce, cresce e passa parte da vida num local com certos costumes, e quando descobre que o resto do mundo se opõe você acredita que eles que estão errados. Quando nossa visão é limitada queremos inserir tudo na nossa forma de pensar, o que não é coerente, considerando as 6 bilhões de pessoas no mundo com 6 bilhões formas de pensar. Nós, por exemplo, que temos um ideal antagônico em relação à tal ato ( suícidio por “justa causa” ) achamos aquilo absurdo. Veja: não estou fazendo apologia à nenhum tipo de suicídio, mas sim tentando entender pq existem pessoas assim e pq elas não se acham erradas. Não temos nenhum direito de tirar a vida, não importa o que essa pessoa fez. Temos o direito de castigá-la, de puni-la. Devemos saber distinguir de forma inteligente a tênue linha que une a cultura à loucura.E aí você me pergunta: mas não é loucura tirar a vida de alguém só pq vc acredita verdadeiramente que esse é o certo? Não cabe a mim responder essa pergunta, pois o q defendo não é a ação e sim a interferência de um ambiente repleto dessas ações na vida de uma pessoa, até pq se um homem bomba decide se matar é pq ele não concorda com outra cultura, e é justamente nesse ponto que quero chegar. Num mundo globalizado, “totalmente” ligado, e o homem como um ser social, a homogeinização parcial tem de estar presente, mas sem que um povo perca sua identidade. Refiro-me a homogeinização parcial como uma forma de saber mais sobre algo e respeitar e não de tornar tudo igual. Acho q isso resolveria boa parte dos problemas atuais ( pode até ser ingenuidade minha pensar assim, mas se for preciso de um pouco de ingenuidade para amenizar grandes problemas... que seja. )
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz
"E foi então que apareceu a raposa:
- Boa dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer "cativar"?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor... cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:
- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar."
quinta-feira, 18 de junho de 2009
A útima grande lição
Esse é um dos trechos preferidos de um dos meus livros preferidos. Fico impressionada com a excessiva carga de sabedoria – se é que pode haver algum excesso em sabedoria – que cada período acima possui. Afinal, o que é a vida se não uma tensão de opostos ? Vivemos sob extremos, tomando decisões cotidianas que juntas moldam nosso caráter, o rumo da nossa vida; e além de tudo isso temos que lidar com as conseqüências dessas decisões, as quais nem sempre correspondem com nossos planos. E a parte mais difícil é essa: quando algo não sai de acordo. Difícil mas prazerosa, pois que graça a vida teria se tudo fosse previamente calculado ? Bom mesmo é procurar soluções repentinas, nos deparar com situações inusitadas, que nos motivem a pensar, a crescer. Que esse lado sempre prevaleça :)
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Tardes precedentes ao vestibular
Bom, me mudei há mais ou menos 8 meses pra uma cidade que não gosto muito, mas foi a única opção que tive pra"seguir" um sonho. Me sinto muito sozinha e, sinceramente, nunca pensei que sentiria tanta falta de casa; logo eu, que sempre falei mal do meu interior do Maranhão, que não via a hora de morar na civilização hauehaha. Sinto muita falta dos meus pais, meus irmãos ( bocós ), e dos amigos... Ah, os amigos... Apesar de todo mundo falar que eu sou uma pessoa muito fria, estranha e complexa, eu sempre gostei do carinho dos meus amigos, apesar deles não saberem ( abraços liberados, galera ).O que acho estranho é o fato de demonstrar toda hora, não vejo necessidade; mas o ser humano é assim mesmo, né ? Só nós sabemos o que nós pensamos. Parece óbvio, mas na prática a gente esquece disso, e acaba cobrando dos outros o que nós mesmos não oferecemos. Egoísmo ? Talvez. Acho o cérebro uma coisa magnífica, toda aquele "mistério" que envolve as ações, tantas coisas ainda não descobertas... É justamente por isso que agimos dessa forma. Não sabemos o que se passa com a gente, quanto mais com as pessoas que nos rodeiam. Temos medo, medo de não correspondermos às expectativas, medo de sermos enganados. E foi por esse medo que me tornei assim:bicho do mato. Então, minha rotina mudou totalmente, minha vidinha bitolada de Imperatriz, de ir à escola todo dia, dormir à tarde, msn à noite, resolver alguns poucos mínimos exercícios, ir ao basquete ( paixão ), cinema no final de semana... Minha vida mudou do vinho pra água. Aqui tudo é mais difícil, o dia a dia é frenético, quase não tenho tempo livre, exceto pela aproximação das férias, que me permite um tempo livre um pouco maior comparado ao começo do ano. Se soubesse antes da intensa carga de estudos que as pessoas daqui tem tinha me mudado antes - ou talvez nem tivesse vindo esse ano haha. Foi doloroso partir e me acostumar, mas como tudo na vida é feito de mudanças, cá estou eu. Mais feliz que alguns meses atrás, mas contando os dias pra voltar pra "minha cidade".Vou ficando por aqui, e no próximo capítulo irei relatar mais sobre minhas aventuras na terra do technobrega :)