terça-feira, 22 de junho de 2010

Coronéis subjugando as mentes

Gostaria de manifestar o meu repúdio àqueles que exercem a ditadura da hipótese: não suporto ver pessoas vendendo o que pensam como verdade científica. Dentre as vendas, incluem-se todos os tipos: religião, política, amor, ética... Eu tenho, simplesmente, asco sobre tal comportamento, como impor idéias muitas vezes infundadas sobre qualquer aspecto, e mais, de forma pessoal e fechada. Quereria eu, se me fosse permitido, vasculhar a mente de cada um desses seres humanos e compreender o porquê dessas construções. Aliás, adoraria entender como se processam estes pensamentos, como surgem “do nada” e pululam certas cabecinhas, dando-lhes a certeza de coisas, muitas vezes, intangíveis. Como diria Gregório: “não sabem governar a sua cozinha, mas podem governar o mundo inteiro”.

pessoa perfeita

Já repararam como às vezes temos necessidade de ficar só e junto, e de alguém que nos entenda ? Soa meio piegas essa coisa de sozinho-acompanhado, mas é a realidade – pelo menos pra mim. Aprecio tanto a ausência das pessoas, e quando me presenteiam com o vazio, recuso. Não quero, simplesmente. Estive pensando se isso não é natural do homem, mesmo. Essa coisa de nunca se contentar, de mudar sempre de foco. Queimar navios e arrepender-se. E mesmo que a busca pela pessoa perfeita exista, na verdade buscamos a nós mesmos, com nossos defeitos, pois já aprendemos a lidar com a maioria – e aqueles que forem insuportáveis a nós mesmos, que venham amenizados. Aí a gente diz: é a pessoa perfeita. Pra gente.